Ao chegar no colégio encontrei tudo e todos em seus lugares, a única coisa de diferente foi a falta de minha mãe já que ela faz supletivo lá, não é tão ruim assim, na hora do intervalo ela me dá grana pra gastar na Cantina, hoje não rolou. Mãe te amu!
Pulei o portão no recreio, escola pra mim deve ser frequentada quando se tem vontade, a vontade de sair foi mais forte hoje, puleI, depois sentei na grama molhada, as meninas íam vir tambem. Enquanto eu as esperava me batia um certo receio, sei lá, elas íam conseguir? A tia tá de marcação cerrada com a gente, as meninas? Pri e Lana, minhas amigas. Elas apareceram e a alegria nos fez correr pelo campo escuro da escola.
Não me julgue é um grave erro, julgar é ruim e feio. Queríamos fumar um baseado, descemos até a praça pra encontrar o namorado da Lana, o namorado da Lana é um cara bem diferente, comparado com meu blog ele é um jornal de futebol, machista e mente fechada, aceitar novos horizontes é proibido no mundo em que eu insisto em sair toda noite, enfim... A Lana namora, a Pri tambem, eu não.
As vezes eu ligo pro fato de que não tenho alguem, mais quando estou livre em uma balada ou algo do tipo é bom demais, ser solteiro/solitário tem suas vantagens, não vou contra relacionamentos duradouros, mais meus amigos deveriam ser solteiros.
Na hora de ir embora algo me levantou, tchipo, umas meninas se matando no chão tem seu charme, pensa, cada briga que você enfrenta você fica mais forte, não é ruim, o que é ruin : os filha da puta que tem de apartar tal momento de glória, vamos lá gente, brigar da experiência, dá próxima vez estaremos mais fortes. Só que dessa vez um loirinho apanhou.
Agora eu repouso na minha humilde cama, com 2 travesseiros eu encosto a cabeça com uma pegunta : Amanhã pode ser pior? Ou melhor? Veremos little monster. Boa noite.
