sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Gente, isso que eu ando pensando recentemente ...

 Que calor! Dezembro tá vindo com um calor absurdo, como se não bastasse o calor, a bipolaridade temporal também está se fazendo presente. Um dia com chuva, outra semana chovendo o dia todo, na madrugada, enfim, tudo numa boa com o planeta Terra. É sempre assim nessa época do ano.



 Penso na minha mãe. Minha mãe vive com o meu padrasto desde que eu tinha 2 anos, juntos os dois viveram tantas coisas juntos, a personalidade dela foi moldada por ele, e a personalidade dele permaneceu intocada durante os anos, sempre fazendo o que quer, sempre pisando no sentimento dos que cercam, deixando sempre o seu ponto de vista claro e inquestionável, esse é o meu padrasto. Que desde sempre teve a certeza de que falavam mal dele pra mim, tomando pra si a resolução de que ''eu o odeio'' me odiando. Me ignorando, falando apenas com meu irmão. Porque sempre sou eu que tenho que dar o primeiro passo? Acreditam que eu cheguei e disse a ele '' Pode me ter como aliado, bata na porta do meu quarto e fale comigo '' E ele me responde a isso dando um soco no olho da minha mãe. Imperdoável..
 Decidi morar com a minha mãe porque a minha madrinha se uniu ao um homem, o Passarin, eu tive muitos ciúmes e não sabia o que queria para a minha vida, me sentia traído por ela ter arrumado um homem de verdade, e me abandonado, os dois estavam vivendo uma linda história de amor, e eu estava sobrando. O filho da irmã, o bastardo, sofrendo e falando o que eu pensava para destruir essa relação fui derrotado, abandonado, excluído, Passarin chamou até a policia pra mim. Um momento que vai sempre estar vivo na minha memória. Hoje eles são crentes.








O que está em jogo é a convivência com a minha mãe, meu quarto e a minha ''liberdade'', vale a pena abrir mão de tudo isso por causa de um merda como o meu padrasto? Perder mais uma vez, mais sem o BOOOM!! Como dá última vez? O ano ainda não acabou, e é importante perdoar como fiz com meu padrasto um tempo atrás, perdoar meus tios crente e esquecer do passado. É o que eu tenho que fazer. O jogo da minha mãe com o meu padrasto é pesado demais pra mim.



 Minha madrinha e o meu tio Passarin são viciados em limpeza, os futuros conflitos que vamos ter vão ser desse calibre, minha saídas & um emprego, também estão pra serem discutidos, eu espero que seja assim. Mais o que eu não vou suportar e vou ser obrigado a viver e ver vai ser a dependência que o Passarin tem sobre a minha madrinha, tudo tem que falar aqui, ali, acolá AFE's E a minha sexualidade? Tabú total que me mantém em vigilância e sempre com medo de ser descoberto, sempre pensando em falar, ou não, ou sim. Bem o plano é revelar com a independência financeira, morando lá só ia causar mais problemas.




Minha mãe me fala pra mim continuar a morar aqui, começo a pensar a respeito e fico dividido, desisto dela como ela desistiu de mim quando eu era pequeno? Acho que é a única solução diante deste problema chamado João!



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

(???)

 Falta pouco mais de 3 semanas para 2013 acabar, o ano foi bom, teve o seu lado ruim, mais foi BOM, satisfatório e produtivo. Estou para terminar de cursar o 3° grau, vou ser responsável por um jornal ( juntamente com a Irmandade C4 que sou membro, não estou com muitas esperanças, mais vamos lá! ), consegui ser eleito representante de sala, fiz um pouco de academia, li os livros que eu quis, matei aula quando me deu vontade, fumei muita maconha, fiz 2 tatuagens, fiz sexo anal em um motel, fui as festas com piscinas que eu tanto curto, estive entendo a minha mãe e etc etc.




O que me fez parar e pensar muito no meu futuro, esse ano, foi o meu padrasto, um senhor de idade, velho e sem pretensões na vida, disposto a reconquistar o ''amor'' da minha mãe fazendo o que bem entende. Como ela não o quer, dorme no mesmo quarto que o meu irmão, me cedendo o quarto que era dele, e meu padrasto dorme na sala. É ridículo o papel que os dois assumiram, ele se mostra vulnerável a ela, expressando seus sentimentos grotescos de obsessão, enquanto ela faz uso da indiferença, fruto de anos sendo tratada como objeto sexual. O dinheiro dos alugueis são totalmente usados por ele, não há partilha, por isso minha mãe trabalha um dia sim e outro não, pra ficar longe dele e ter dinheiro. Mas eles sempre arrumam tempo pra brigar.



 Ficar no meio do fogo cruzado me desgasta, faz meu estômago queimar de raiva, consumido pelas chamas chego a cogitar um bem possível assassinato, com o meu padrasto morrendo tudo pode mudar. Pra melhor.
Assumiria o material de construção, que administrado por ele, anda mau das pernas , implantaria um cartão de visita personalizado que cheguei a desenhar, panfleto com as ofertas e o que mais fosse conveniente e não tem lá ( computador, internet, empregada e etc ) O aluguel das quatro casas e a igreja seria bem administrado. Mas como ele gosta de fazer tudo sozinho, vivendo dentro de uma armadura, interessado em ter apenas as pernas da minha mãe bem abertas na hora que ele quer, o meu ódio por ele aumenta a cada dia. Pequenas coisas, como o arroto, a tossida, o descaso, a falta de falar qualquer coisas legal já é motivo pra mim cogitar fortemente essa ideia. Mas arrumar um revolver não tá fácil.



 A melhor coisa que eu faço é focar nos estudos, que pelo aglomerado de matérias chatas pra caralho me fazem ter a maior preguiça, amo ler e escrever, mais aquilo que me interessa, o prefeito até chegou a ler uma história da Família Guacuri ( família fictícia que criei, que propaga a história de Itupeva ) e curtiu. Poxa, esse pode ser meu começo de carreira de desenhista, que passo em?



Não sei se mudo de Itupeva, volto a morar com a minha madrinha casada com o Passarin, cuidando do meu avô, e durmo em um quarto barulhento, em troca de suportar o meu padrasto. Será que vai ser melhor?