terça-feira, 18 de setembro de 2012

Billie Bryan



Faz pouco tempo que eu conheço o cara da foto ai de cima, nem da mesma cidade agente é, o lance é que rolou o que eu achava que não ía rolar comigo, ficar de mimi de passione, com vontade de por na caixa e levar sem perguntar o preço. Despertei dum sono, mas perala, sempre estive de olhos abertos (?)

A história continua a me surpreender, o jeito como nos conhecemos, e como as coisas foram caminhando até chegar aqui ... É de cair o queixo meu.

Na noite que antecedia a parada gay fui a casa da Eloa, uma amiga muito vacilona, que continua a ser considerada amiga por estar na minha vida a muito tempo, sem que eu a notasse, ela esta na minha vida. De sua casa fomos pro centro, com o intuito de ir pra uma balada gay. Fomos e no camino a filha da puta me largou, a essa altura eu já media de longe um garoto estranhamente familiar, cambaleante por causa da bebida, de dente quebrado, infantil, meigo e rebelde. O rockeiro que eu queria e procurava como namorado, ali, na minha frente. Foi duro saber que ele era hetero, mais um soco da vida na minha cara de espinha sofrida, apenas.



Com uma garrafa de vodka me dirijo a balada, la encontro o Jé, meu amigo gay que estava se associando ao velho/tarado/organizador da parada gay para escrever. Dando a ele seu corpo em troca de status e espaço na cobertura do evento Jé se provou ser uma aposta perdida, ele que um dia já chegou fazer bater mais forte meu coração hoje não passa duma existência interesseira. Seremos amigos se ele me devolver o dvd do Cazuza que emprestei a ele. Que loco né? O velho garoto e o novo. Qual dos dois será o melhor pra mim? 




O dia raiou e com ele a chance de ficar com ele não passava pela minha cabeça, derrepentemente com um chapéu de anéis Billie Bryan me aparece, noto que a bebida já não faz parte dele e que sua sanidade é bela, seu modo de encarar o mundo é bem parecido com o meu. Como me senti atraído. Precisava saber que gosto tinha aquela boca. Estavamos na parada gay e eu não conseguia olhar pra nenhum cara de sunga apertada e abdomen definido, e só queria estar aonde ele estava, e só queria fazer parte de sua vida. De dia pude ver algo que não vi a noite. Comentei com Eloa " Estou apaixonado " de fato estou, nunca senti o que sinto por ele, e nunca admiti, mesmo se senti.


Eloa perguntou a ele, se ele queria ficar comigo, e no meio do alvoroço de garotas correndo em minha direção com ele no meio, andando decidido ao meu encontro me fez pirar. O melhor beijo da minha vida ía começar, eu sabia, nosso primeiro beijo.



Pena que não foi assim.

Ele me beijou tão rapidamente que pouco me lembro de como foi, só quero voltar no tempo, depois do beijo fugi, não queria trocar olhares ou figurinhas, só adentrei a parada pensando fortemente " ele não é gay, ficou comigo por capricho, odiou e agora  só quer me excluir de sua vida " só que não foi isso que aconteceu.

Pra minha alegria (?)  Durante o rolê conversamos e dançamos sobre coisas aleatórias, não queria ter cheirado isso estragou um pouco o que estaria por vir, mas me controlou e me manteve sério até o momento da grande explosão que rolou na volta. Ele mora no mesmo bairro que meu tio, por isso voltou no mesmo ônibus que o meu, graças a vacilona da Eloa ter pago a ele a passagem voltamos cantando e sem parar de olhar um pro outro. Foi lindo.


Demorei 1 hora e meia pra escrever isso, conversamos umas 2 horas agora  há pouco. Acho que no meio desta história toda seria legal criar uma banda, esse será me segredo, iremos compor juntos, disfarçadamente irei colocar as histórias daqui nas letras, tudo disfarçado, esse CD que se rolar, e vai rolar será a maior prova de amor minha pra ele no futuro. Eu não vou desistir da banda, já queria a muito tempo ter uma banda, como sou criativo e ainda tenho mais 1 ano de colégio, é unir o útil ao agradável. 


Não vou desistir desses sonhos impossiveis.